Os cuidados com a lavouras são realizados a partir das recomendações do Agrônomo. 75% da área é irrigada por gotejamento e são feitos os seguintes tratos por ano agrícola: 4 adubações químicas, 1 adubação orgânica, de 2 a 3 aplicações de herbicida de acordo com a necessidade, 3 a 4 pulverizações foliares e 2 via solo. O mato é controlado intercalando aplicação química e roçagem, o Manejo Integrados de Pragas e doenças é feito uma vez por mês em cada talhão, também são feitos desbrotas e capinas manuais. Todas as operações realizadas são lançadas no sistema de rastreabilidade da fazenda e da NuCoffee, gerando um histórico completo de cada lavoura.
Para a etapa de colheita é desenvolvido um planejamento com antecedência pelo Agrônomo juntamente com a equipe técnica da fazenda, avaliando a carga de frutos a serem colhidas, estrutura e número de colaboradores disponíveis, e as revisões serem realizadas nos maquinários. Para determinar o início do período de colheita são realizadas amostragens contabilizando a porcentagem de frutos maduros e frutos verdes, e quando encontra-se uma maior porcentagem de frutos maduros a colheita é iniciada. O processo é realizado mecanicamente por meio de colhedoras automotrizes.
Tudo começa a partir de avaliações do potencial máximo de qualidade que cada um dos talhões pode expressar. E nós acreditamos que a etapa de processamento dos frutos é fundamental para a produção de cafés de qualidade. Desta maneira assim que colhidos, os frutos passam inicialmente pelo lavador, onde acontecerá a separação dos frutos por densidade. Os lotes que serão descascados passam pelo descascador e são transportados para o terreiro, e os lotes que serão secados em sua forma natural saem do lavador e são transportados para o terreiro. O processo de secagem acontece de forma consorciada, terreiro e secador, sendo que o terreiro utilizado pode ser o terreiro suspenso ou o de concreto. Finalizada a secagem os lotes são armazenados em tulhas para que haja a reorganização das células dos grãos.
Sustentabilidade é muito importante para nós. Buscamos realizar práticas favoráveis ao meio ambiente como plantio de árvores nativas; criação de uma área de compostagem para aproveitamento de resíduos orgânicos; adequada destinação de resíduos perigosos. Na parte social a prioridade é contratar pessoas que residem na fazenda, criando oportunidades de emprego, visando a melhoria da qualidade de vida das famílias que residem na fazenda. Também são oferecidos cursos e palestras para as mulheres que residem na fazenda e para todos colaboradores.
Nas regiões montanhosas da Serra da Canastra e do cerrado mineiro, uma história de paixão pelo café iniciou-se em 1984 com a aquisição da Fazenda Boa Vista, pela família de Maria Luzia.
Para a família Faria Reis a cafeicultura significa a continuação de uma tradição familiar e de um sonho que começou com o bisavô, o avô e o pai. Uma paixão que atravessa gerações. A história da família teve início na década de 50, quando o avô começou a plantar café na região de Alpinópolis MG. Em 1984 o pai buscando a produtividade e qualidade dos cafés da região do cerrado adquiriu a primeira fazenda no município de Tapiraí, no Cerrado Mineiro. Atualmente a propriedade da família está sob gestão da quarta geração, do Antônio Tonelli de Faria, filho da Maria Luiz Tonelli de Faria.
Com a adoção do conjunto de melhores tecnologias e práticas sustentáveis da fazenda, a família leva grãos da mais alta qualidade aos consumidores exigentes de diferentes partes do mundo, além de contribuir para o bem estar de todos os colaboradores e seus familiares.
Da lavoura para a xícara, em cada etapa, o cuidado, olhar e sensibilidade únicos de Família Faria Reis, possibilitam reconhecer o produtor pela maneira como produz, e transformar sustentabilidade e boas práticas em bons negócios, deixando um legado positivo ao agronegócio e ganhando o mundo com um café nacional de qualidade e compromisso com o meio ambiente.